A trama do livro Vermelho, Branco e Sangue Azul também toca em um tema sempre relevante: o equilíbrio entre amor e política. Alex e Henry são figuras públicas, e a dinâmica entre suas vidas pessoais e públicas é uma parte central da narrativa.
Alex Claremont-Diaz fica sob os holofotes da mídia quando sua mãe é eleita presidenta dos Estados Unidos. Carismático e de personalidade forte, ele tem tudo para seguir os passos de seus pais na carreira política. No enredo, sua mãe está na disputa pela reeleição no país e ela não quer que nada, nenhum escândalo atrapalhe sua candidatura.
Henry Fox-Mountchristen-Windsor é príncipe da Inglaterra e terceiro na linha de sucessão ao trono britânico. Nascido em uma das famílias mais importantes do mundo, ele vive sob as tradições e sente o peso dos costumes conservadores pois sabe que a sua sexualidade pode comprometer a imagem da família real.
O relacionamento entre Alex, e Henry, não é apenas um conto de um amor escondido, mas também uma história que desafia estereótipos e expectativas. Alex é bissexual e Henry é gay, e ambos precisam lidar com as implicações públicas de sua identidade. A forma como eles enfrentam essas questões e apoiam um ao outro é um dos aspectos mais poderosos do livro.
Alex e Henry enfrentam não apenas as pressões de suas posições públicas, mas também o medo de decepcionar suas famílias e países. No entanto, eles escolhem seguir seus corações, mesmo quando isso parece impossível.
O romance de Alex e Henry não é apenas sobre o amor entre dois indivíduos, mas também sobre a jornada de autodescoberta de ambos. Durante o desenrolar da história, ambos aprendem a aceitar e amar a si mesmos, independentemente das normas e pressões da sociedade. Essa jornada de autenticidade os transforma em personagens notáveis e inspiradores, capazes de tocar profundamente o coração dos leitores.